Dica de Leitura: Cidades de Papel

Fotografia por Tatiana Godoy

Título: Cidades de Papel

Autor: John Green

Páginas: 366

Ano: 2013

Editora: Intrínseca

Onde comprar: Saraiva - Submarino - Americana - Extra

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Cidades de Papel

O livro Cidades de Papel, é narrado em primeira pessoa por Quentin Jacobsen (Q), um adolescente que tem um amor platônico por sua vizinha Margo Roth Spiegelman. Ele é um garoto nerd que vive uma vida normal, e seu único objetivo de vida é cumprir todas as coisas pré-estabelecidas: se formar na faculdade, casar, ter filhos e viver uma vida “satisfatória”. Porém Margo é exatamente o seu oposto, uma menina linda e popular que vive cercada por pessoas lindas e populares. Após descobrir que foi traída por seu namorado, Margo parte em busca de uma vingança contando com a ajuda de Q para colocar seu plano em prática em apenas uma noite. Na manhã seguinte, Q descobre que ela sumiu e que deixou pistas misteriosas para que ele a encontre.

Ele disse que o verão seria ótimo. Concordei. Era cinco de maio, mas não fazia diferença. Meus dias tinha uma agradável uniformidade. E eu sempre gostei disso: eu gostava da rotina. Gostava de sentir tédio. Não queria gostar, mas gostava. E assim, o cinco de maio poderia ter sido um outro dia qualquer – até pouco antes da meia noite quando Margo Roth Spiegelman abriu a janela sem tela do meu quarto pela primeira vez desde que mandara fechá-la nove anos antes.

O livro é dividido em três partes: Os fios, onde a história é contada e Q, com a ajuda de seus amigos, começa a juntar as informações para a localização de Margo. A relva, onde a história se desenvolve e Q descobre onde Margo pode estar. E a última parte, O navio onde eles partem em uma viagem alucinante para o local onde, provavelmente, Margo estará. Nesta última parte os capítulos são contados em horas e isso traz uma pitada de suspense.

O livro alia muito bem a comédia e o drama, a leitura é muito leve e conta com uma linguagem voltada para o público adolescente, o que é uma característica dos livros de John Green. Espero que a adaptação cinematográfica seja tão emocionante quanto o livro e possamos embarcar em mais uma aventura, onde nossos personagens preferidos saem das páginas e ganham vida nas telonas!

Na minha opinião todo mundo em seu milagre. Por exemplo, muito provavelmente eu nunca vou ser atingido por um raio, nem ganhar um prêmio Nobel, nem ter um câncer terminal de ouvido. Mas, se você levar em conta todos os eventos improváveis, é possível que pelo menos um deles vá acontecer a cada um de nós. Eu poderia ter presenciado uma chuva de sapos. Poderia ter me casado com a rainha da Inglaterra ou sobrevivido meses à deriva no mar. Mas meu milagre foi o seguinte: de todas as casas em todos os condados da Flórida, eu era vizinho de Margo Roth Spiegelman.

Quem vai assistir Margo e Q nos cinemas? Conte-nos aí nos comentários!! 

Resenha feita pela Colaboradora Tatiana Godoy

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